Há algum tempo tenho reparado, pra ser bem cartesiano desde que sai do mainstream da Night Carioca, que a Vodka virou modinha. Desfilar com um copo de Vodka, com umas pedrinhas saculejando dentro, causa um frisson na rapeize. Minhas últimas experiencias com a água russa, como é chamada pelos nórdicos de plantão, me fez refletir bastante sobre o assunto.
Vodka tá na moda. Não pq foi relançada ou teve sua fórmula modificada, na verdade pq no underground das boates do Rio de Janeiro, a vodka é a branquinha da vez: enlouquece fácil e dá uma ajudinha nos tímidos de plantão. Vodka é bebida de macho granfino, daquele tipinho que tá acostumado a beber não pq bebe desde pequeno, mas pq nos últimos 3 meses a noite foi sua principal companheira, destilando féu e solidão. Vodka com coca-cola pros mais teenagers, com cereja pros mais abastados, vodkaaaaaaa. Vodka é a bebida do malandro ultramoderno, daquele cara safo, cheio de ginga e sagacidade. Hein?!? Eu tomo, claro que tomo, mas tenho me simpatizado mais, e isso é de agora, pela minha velha companheira de night, a água. Afinal, pra uns e outros aí, que eu conheço, mais importante que beber a danada, é dizer que é sua bebida favorita. Absolut rídiculo, isso é apenas o que eu acho.